Fernando Nobre passou esta semana no distrito de Lisboa. Foi uma autêntica maratona, uma semana de sementeiras onde as sementes da esperança foram espalhadas aos quatro ventos.
Desde o concelho de Oeiras, na segunda-feira, passando pelo Cadaval, Vila Franca de Xira (feira de artesanato), Amadora (Cova da Moura) para acabar em apoteose em Lisboa, visitando a Casa do Artista e com uma arruada em Benfica e no Chiado no final da tarde de sábado que culminou com um discurso pujante diante da estátua do grande poeta Luis de Camões.
Uns quantos bravos, voluntários, seguiram-no toda a semana e testemunharam da adesão e admiração que as pessoas nutrem por este cidadão invulgar. Todavia, a comunicação social, com raras excepções no Cadaval e em Benfica, preferiu passar sob silêncio esta digressão.
De quem a culpa: da própria comunicação, ou do staf e dos voluntários do candidato que não estão fazendo o seu trabalho?
Essa é a questão fulcral para a qual não há resposta e que se gostaría de ver-se elucidada.
Não basta acusar-se o silêncio da Comunicação Social. Torna-se indipensável que o Dr Fernado Nobre faça uma reflexão sobre o ponto nevrálgico da raíz do mal.
Muitos voluntários acusam mas antes de acusar tenham a coragem e a ousadia de olhar para dentro da sua própria casa.
É que nesta digressão pelo distrito de Lisboa, à parte a segunda-feira em Oeiras, a assessoria de imprensa da candidatura também primou pela sua própria ausência. Ora, se ela própria não acompanha a comitiva, como exigir que a imprensa local ou nacional se digne estar presente?
Assim sendo, torna-se indispensável fazer-se um diagnóstico e aplicar a terapeutica indispensável enquanto ainda é tempo. Se isso não for feito, correm o risco de verem desertar membros activos que não têm poupado esforços, mas que não estão disponíveis para compactuar com tão aberrante passividade e falta de competência.
A bem de uma candidtura na qual todos os homens de valores acreditam.
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