Sejam bem-vindos se vêm por bem

Sejam bem-vindos todos aqueles que recusam uma sociedade alicerçada no compadrio, no tachismo, nas cunhas e noutras podridões e que desejam outros caminhos

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ai, ai, ai, o que eles andam a fazer com o nosso dinheiro...

Mandam-nos apertar o cinto, vão-nos ao bolso para bem do país e se for verdade esbanjam desta forma, fora o resto.... isto é o cá cá


Apetece-me dizer um daqueles palavrões... Posso?

AQUI VOS DEIXO ALGUNS EXEMPLOS DE DÚVIDAS QUE O TRIBUNAL DE CONTAS ENCONTROU NAS DESPESAS PÚBLICAS...

POR FAVOR, NÃO DEIXEM DE LER!!!

1. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P.

- Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€

Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€.

Alguém me elucida sobre esta questão?

2. MATOSINHOS HABIT - MH

- Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00 €

Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que uma casa?

3. UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESC. SUP. TECNOLOGIA - PROJECTO TEMPUS

- Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 €

Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em classe executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???

4. MUNICÍPIO DE LAGOA

- 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas: 106.596,00 €

Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!!

5. MUNICÍPIO DE ÍLHAVO

- Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores ópticos: 380.666,00 €

Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada....Já para não falar nos restantes acessórios.

6. MUNICÍPIO DE LAGOA

- Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€

Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture.

7. CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

- VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00 €

Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????

8. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA

- AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 €

Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante...

9. CÂMARA MUNICIPAL DE SINES

- Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00 €

É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault e muito mais que uma boa casa... E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra...

10. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA

- AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 €

E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. Upsss, outra vez o município de Vale de Cambra...

11. MUNICÍPIO DE BEJA

- Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 €

Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente 7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por porcarias como esta? NOTA DA NANDA: Será para fazer moeda falsa?

COMO É POSSÍVEL NÃO ESTARMOS EM CRISE?
COMO DIZ SÓCRATES, É DIFÍCIL CORTAR NAS DESPESAS PÚBLICAS...
NOTA-SE...
ACABÁMOS DE VER ALGUNS EXEMPLOS...

Fonte: Farpas da Actualidade no Facebook

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Os Cinco Cavacos


por 
Daniel Oliveira
Sem contar com a sua breve passagem pela pasta das Finanças, conhecemos cinco cavacos. Mas todos os cavacos vão dar ao mesmo.
O primeiro Cavaco foi primeiro-ministro. Esbanjou dinheiro como se não houvesse amanhã. Desperdiçou uma das maiores oportunidades de deste País no século passado. Escolheu e determinou um modelo de desenvolvimento que deixou obra mas não preparou a nossa economia para a produção e a exportação. O Cavaco dos patos bravos e do dinheiro fácil. Dos fundos europeus a desaparecerem e dos cursos de formação fantasmas. O Cavaco do Dias Loureiro e do Oliveira e Costa num governo da Nação. Era também o Cavaco que perante qualquer pergunta complicada escolhia o silêncio do bolo rei. Qualquer debate difícil não estava presente, fosse na televisão, em campanhas, fosse no Parlamento, a governar. Era o Cavaco que perante a contestação de estudantes, trabalhadores, polícias ou utentes da ponte sobre o Tejo respondia com o cassetete. O primeiro Cavaco foi autoritário.
O segundo Cavaco alimentou um tabu: não se sabia se ficava, se partia ou se queria ir para Belém. E não hesitou em deixar o seu partido soçobrar ao seu tabu pessoal. Até só haver Fernando Nogueira para concorrer à sua sucessão e ser humilhado nas urnas. A agenda de Cavaco sempre foi apenas Cavaco. Foi a votos nas presidenciais porque estava plenamente convencido que elas estavam no papo. Perdeu. O País ainda se lembrava bem dos últimos e deprimentes anos do seu governo, recheados de escândalos de corrupção. É que este ambiente de suspeita que vivemos com Sócrates é apenas um remake de um filme que conhecemos. O segundo Cavaco foi egoísta.
O terceiro Cavaco regressou vindo do silêncio. Concorreu de novo às presidenciais. Quase não falou na campanha. Passeou-se sempre protegido dos imprevistos. Porque Cavaco sabe que Cavaco é um bluff. Não tem pensamento político, tem apenas um repertório de frases feitas muito consensuais. Esse Cavaco paira sobre a política, como se a política não fosse o seu ofício de quase sempre. Porque tem nojo da política. Não do pior que ela tem: os amigos nos negócios, as redes de interesses, da demagogia vazia, os truques palacianos. Mas do mais nobre que ela representa: o confronto de ideias, a exposição à critica impiedosa, a coragem de correr riscos, a generosidade de pôr o cargo que ocupa acima dele próprio. Venceu, porque todos estes cavacos representam o nosso atraso. Cavaco é a metáfora viva da periferia cultural, económica e politica que somos na Europa. O terceiro Cavaco é vazio.
O quarto Cavaco foi Presidente. Teve três momentos que escolheu como fundamentais para se dirigir ao País: esse assunto que aquecia tanto a Nação, que era o Estatuto dos Açores; umas escutas que nunca existiram a não ser na sua cabeça sempre cheia de paranóicas perseguições; e a crítica à lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo que, apesar de desfazer por palavras, não teve a coragem de vetar. O quarto Cavaco tem a mesma falta de coragem e a mesma ausência de capacidade de distinguir o que é prioritário de todos os outros.
Apesar de gostar de pensar em si próprio como um não político, todo ele é cálculo e todo o cálculo tem ele próprio como centro de interesse. Este foi o Cavaco que tentou passar para a imprensa a acusação de que andaria a ser vigiado pelo governo, coisa que numa democracia normal só poderia acabar numa investigação criminal ou numa acção política exemplar. Era falso, todos sabemos. Mas Cavaco fechou o assunto com uma comunicação ao País surrealista, onde tudo ficou baralhado para nada se perceber. Este foi o Cavaco que achou que não devia estar nas cerimónias fúnebres do único prémio Nobel da literatura porque tinha um velho diferendo com ele. Porque Cavaco nunca percebeu que os cargos que ocupa estão acima dele próprio e não são um assunto privado. Este foi o Cavaco que protegeu, até ao limite do imaginável, o seu velho amigo Dias Loureiro, chegando quase a transformar-se em seu porta-voz. Mais uma vez e como sempre, ele próprio acima da instituição que representa. O quarto Cavaco não é um estadista.
E agora cá está o quinto Cavaco. Quando chegou a crise começou a sua campanha. Como sempre, nunca assumida. Até o anúncio da sua candidatura foi feito por interposta pessoa. Em campanha disfarçada, dá conselhos económicos ao País. Por coincidência, quase todos contrários aos que praticou quando foi o primeiro Cavaco. Finge que modera enquanto se dedica a minar o caminho do líder que o seu próprio partido, crime dos crimes, elegeu à sua revelia. Sobre a crise e as ruínas de um governo no qual ninguém acredita, espera garantir a sua reeleição. Mas o quinto Cavaco, ganhe ou perca, já não se livra de uma coisa: foi o Presidente da República que chegou ao fim do seu primeiro mandato com um dos baixos índices de popularidade da nossa democracia e pode ser um dos que será reeleito com menor margem. O quinto Cavaco não tem chama.
Quando Cavaco chegou ao primeiro governo em que participou eu tinha 11 anos. Quando chegou a primeiro-ministro eu tinha 16. Quando saiu eu já tinha 26. Quando foi eleito Presidente eu tinha 36. Se for reeleito, terei 46 quando ele finalmente abandonar a vida política. Que este homem, que foi o politico profissional com mais tempo no activo para a minha geração, continue a fingir que nada tem a ver com o estado em que estamos e se continue a apresentar com alguém que está acima da politica é coisa que não deixa de me espantar. Ele é a política em tudo que ela falhou. É o símbolo mais evidente de tantos anos perdidos.
Publicado no Expresso Online

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O senhor gastador

Decididamente já não posso. Estou atónito, preocupado, aterrorizado pelo que leio. Comprei a Sábado. Estou-me nas tintas para o editor, seja ele de esquerda, de direita, do centro ou seja lá de onde for. Mas, desta vez, comprei-a. Parece que o nosso primeiro vai gastar mais de 4,1 milhões de euros num ano. Não, não é possível. Em tempos de crise? Mas este senhor não anda a brincar connosco?
Mas, permitam-me a inserção desta pequena história: certo dia no Alentejo, uma amigo perguntava à avó da esposa se ela sabia qual era a profissão dele e a resposta da velha octogenária não se fez esperar: - gastador, a tua profissão é gastador.
Ora aí está, o nosso primeiro tem como profissão gastador. 
  • Parece que em assessores, secretárias e outros colaboradores -ó senhor primeiro não há para aí um tachito para mim na colaboração- gasta 2,67 milhões de euros.
  • Vinte motoristas nomeados nos últimos 12 meses para servirem em exclusivo o seu gabinete, é obra. Já agora aproveito: -um tachito de motorista também me serve.
  • 448 carros para serviço exclusivo da Presidência do Conselho de  Ministros, um dos últimos um Mercedes S 450 blindado, valor 134 mil euros, para transportar o fugitivo em tempos e pacato agora Durão Barroso durante a cimeira  da(s) Nato(as).
  • 139468 euros de gastos de telemóveis.
  • etc., etc…

Depois fico a saber que neste país, onde se ganha menos que em Espanha, o nosso primeiro tem despesas de representação que o primeiro deles não tem, mais 17 000€ por ano.
O tão propagado modelo nórdico que o nosso primeiro tanto falou, no inicio dos seus mandatos, onde está? Numa recente reportagem, que visionei num canal de TV estrangeiro, fiquei a saber que o ministro da justiça na Noruega se desloca em autocarro para ir de sua casa para o seu gabinete, e vice-versa. Que quando convida pessoas tem 25€ por pessoa e se custar mais paga do seu bolso. Claro, estes exemplos de sobriedade não servem para este país latino, cheio de riquezas naturais. Por conseguinte, estamos a léguas de adoptarmos o modelo nórdico
Também fiquei a saber, há três anos atrás, que no mesmo país apenas 30% dos homens do governo são licenciados ou doutorados, o que não deixa de ser um paradoxo, quando sabemos que é um dos países mais bem geridos do mundo.
Desculpem, mas já não tenho paciência para continuar. O melhor é comprarem a revista "Sábado" e vejam lá todas as mordomias e os luxos extravagantes do senhor gastador.

sábado, 23 de outubro de 2010

Pois é. Assim vai a justiça do nosso país

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1893

Uma grande perda para o jornalismo! Mas...será?

Viemos a saber que a Manuela Morra Guedes saíu da TVI. Mas que grande perda para o jornalismo nacional. Esta senhora, não haja dúvidas era o expoente máximo da isenção jornalística. Era sempre imparcial, que o digam o Miguel Sousa Tavares ou o Vasco Pulido Valente.Como pode este País evoluír com jornalitas desta têmpera? A permanência desta magna senhora à cabeça de um jornal nacional só era justificada, pelo posto exercido pelo seu marido. Se assim não fosse, certamente que nunca teria ocupado o posto. Vamos lá ver se chegou finalmente o tempo de começarmos a ter jornalistas isentos em vez de jornalistas que acedem a lugares cimeiros pelo compadrio ou por laços familiares.


"Faço parte, a partir de hoje, do imenso grupo de desempregados deste País! Está acabado o meu contrato de trabalho com a TVI!, escreveu na sua página do Facebook. - Acaba-se um ano de pesadelo sempre à espera que se fizesse justiça... E era impossível voltar porque seria para fazer o que sempre fiz, jornalismo verdadeiro que não cede a pressões vindas de onde vierem. Estou um pouco assustada com o Futuro.. mas, para já, obrigada pelos mimos que me dão!"

A pretensão atinge o auge ao proferir "jornalismo verdadeiro". Valha-nos Nossa Senhora do Socorro!!! Um jornalista que não consegue ser imparcial não é uma verdadeiro jornalista, Srª Manuel Moura Guedes.
"Estou assustada com o Futuro". Coitada, vai se calhar à sopa do Sidónio, ou pedir ajuda à AMI. Assustada com o Futuro está aquela reformada de Baião que ganha 65€ por mês, essa sim pode estar assustada, porque se calhar já nem três refeições come por dia, agora a senhora, com uma indemnização, certamente choruda, um marido que roda na esfera da alta comunicação? Tenha mais respeito pelos excluídos desta sociedade e deixe-se de palavras insensatas. E eu que pensava que já não ia mais ouvir nem ler nada desta senhora, ainda tenho que gramar isto.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os apóstolo do Cristo também tem reformas chorudas



 Agradecemos ao Farpas da Actualidade esta iluminada revelação. A caridade Sr Padre, segundo apregoou o Cristo, onde está?

SUGIRO QUE SE SENTEM BEM, ANTES DE LEREM ISTO!!!!

Mau grado o voto de pobreza a que a Ordem Franciscana obriga, Frei Vítor Melícias, recebe uma modesta reforma de ? 7450!!!!! Será que a entrega direitinha à Ordem Franciscana e a distribui pelos mais necessitados???? De certeza que sim...eheheheheh

Padre Melícias com pensão de 7450 euros

O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de, e só,

104 301 euros Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos.

Vítor Melícias entregou a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional em 2 de Fevereiro de 2009, mais de um ano após a instituição presidida por Rui Moura Ramos ter clarificado a interpretação da lei que controla a riqueza dos titulares de cargos políticos.

A 15 de Janeiro de 2008, o Tribunal Constitucional deixou claro que, ao abrigo da lei 25/95, 'de entre os membros que compõem o CES, se encontram vinculados ao referido dever [de entrega da declaração de rendimentos] aqueles que integrem o Conselho Coordenador e a Comissão Permanente de Concertação Social, bem como o secretário-geral'.

Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111 491 euros, dos quais 104 301 euros de pensões e 7190 euros de trabalho dependente. 'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote.

Melícias frisa que exerceu funções com 'remuneração acima da média, que corresponde a uma responsabilidade acima de director-geral', no Montepio Geral, na Misericórdia de Lisboa, no Serviço Nacional de Bombeiros e noutros organismos.

E eu a julgar que esta gente praticava o "espírito de missão" e o "trabalho de voluntariado"??? Chiça penico!
Pois é, esta gente da Igreja nunca me enganou!!! Já têm mais de 2000 anos de experiência....
Razão tinha S. Pedro quando um dia, espreitando cá para baixo, viu um avião de luxo todo branco com o Papa lá dentro e exclamou:

vejam só como o negócio evoluiu, começou com um burro...

Fonte: Farpas da Actualidade no Facebook

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Será que a Antena 1 é imparcial?

A Antena 1 vem de anunciar, há cerca de 3 horas, que Cavaco Silva já decidiu a data das presidenciais e que que comunicou a informação a todos os candidatos. Entre eles, segundo a própria estação, Manuel Alegre já se pronunciou. A mesma, logo a seguir, emite as palavras desse candidato.
E eu pergunto: porquê as palavras de Manuel Alegre? Porque não as de Fernando Nobre, Francisco Lopes, Defensor Moura para não citar senão os mais conhecidos?
Não há imparcialidade, e os directores deste canal devem saber que são pagos com o dinheiro dos contribuintes. Por conseguinte, sejam verdadeiros, imparciais, não tentem passar sob silêncio as outras candidaturas. Estas práticas devem ser denunciadas e divulgadas.
Uma estação pública manipulada?

domingo, 10 de outubro de 2010

Os gastos da DGCI em comemorações

Estamos cheios! Basta! Estes governantes fazem pouco dos trabalhadores e das classes mais desfavorecidas
 (Fonte: Diário de Notícias de ontem)anismo responsável pela cobrança de impostos fez gastos elevados na celebração  dos seus 160 anos.
Mais de 220 mil euros foi quanto a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) gastou nas comemorações dos seus 160 anos. Estas despesas - que datam de Novembro de 2009 - incluem os gastos do jantar pago a todos os directores das Finanças, mas não contemplam as despesas de pernoita de cerca de 900 pessoas que se deslocaram a Lisboa para assistir às comemorações, o que ainda poderá adensar mais o valor.
Confirmados pelo DN estão mais de 220 mil euros, que constam dos contratos no site governamental Base, onde se acumulam despesas públicas avultadas que vão desde jantares a arranjos florais.
Após ter sido ontem divulgado o valor de um jantar da ANACOM no valor de 150 mil euros a propósito do 20.º aniversário, agora são os contratos da DGCI (entidade que cobra os impostos, tutelada pelo Ministério das Finanças) a mostrar que este organismo foi ainda mais dispendioso nas comemorações dos seus 160 anos.
Nestes 220 mil euros estão incluídos os gastos de um luxuoso jantar, no valor de 73 mil euros, no qual foram solicitados os serviços da Casa do Marquês. A conferência realizada pela DGCI, no âmbito destas comemorações, também não ficou barata aos bolsos dos contribuintes: custou 47 mil euros, o que inclui o aluguer do Pavilhão Atlântico.
Foram também pagos 38 500 euros à empresa Springbreak, Lda (cujo registo não consta do portal do Ministério da Justiça) por "serviços prestados no evento". Naquela que foi mesmo uma mega-comemoração houve ainda 25 mil euros direccionados para o aluguer de equipamento audiovisual e ainda 7500 euros para que fosse criado um vídeo comemorativo.
Quem tem vindo a alertar para estes gastos é o blogue de Fernando Fonseca, que já ontem havia denunciado os gastos de 150 mil euros no polémico jantar da ANACOM. O blogger, que se tem dedicado a analisar as contratações públicas referenciadas no Base, acredita que "as comemorações da DGCI tenham chegado aos 400 mil euros, pois aos gastos já conhecidos ainda terão sido acrescentadas despesas de deslocação de 900 chefes das Finanças para as comemorações".
A denúncia do blogger levou o vice- -presidente da bancada do PSD, Luís Menezes, a dirigir ontem uma pergunta formal ao Governo. Os gastos do jantar que comemorou os 20 anos da ANACOM foram classificados por Menezes de "obscenos", tendo por isso o deputado questionado o primeiro-ministro sobre se "tinha conhecimento destas despesas".
O social-democrata desafiou ainda José Sócrates a dizer "que tipo de medidas pretende tomar para acabar com este género de gastos em empresas ou institutos públicos".
Os gastos elevados - em tempos de crise - são transversais a vários organismos públicos e a distintas áreas (ver caixa ao lado). Exemplo disso é um jantar realizado em Março do ano passado "no âmbito da 53.ª Bienal de Artes Visuais de Veneza", onde a Direcção--Geral das Artes gastou 13 500 euros. Isto porque a refeição ficou a cargo da cozinha do luxuoso Hotel Bauer.
Já em 2010, José Sócrates se manteve fiel à empresa "Nada Mais Nada Menos" no que diz respeito à aquisição e manutenção de arranjos florais, estabelecendo um contrato de três anos no valor de 63 mil euros. Ontem também vieram a público os 1,5 milhões de euros, pagos pelo Tu- rismo dos Açores à sociedade New Seven Wonders, para que fosse organizada a cerimónia das 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Os gastos começam já a motivar fortes protestos da oposição.

Salários e mordomias dos deputados. Tenham vergonha!!!

Salários e mordomias dos deputados

Onde anda a comunicação social Dr. Fernando Nobre?


Fernando Nobre passou esta semana no distrito de Lisboa. Foi uma autêntica maratona, uma semana de sementeiras onde as sementes da esperança foram espalhadas aos quatro ventos.
Desde o concelho de Oeiras, na segunda-feira, passando pelo Cadaval, Vila Franca de Xira (feira de artesanato), Amadora (Cova da Moura) para acabar em apoteose em Lisboa, visitando a Casa do Artista e com uma arruada em Benfica e no Chiado no final da tarde de sábado que culminou com um discurso pujante diante da estátua do grande poeta Luis de Camões.
Uns quantos bravos, voluntários, seguiram-no toda a semana e testemunharam da adesão e admiração que as pessoas nutrem por este cidadão invulgar. Todavia, a comunicação social, com raras excepções no Cadaval e em Benfica, preferiu passar sob silêncio esta digressão.
De quem a culpa: da própria comunicação, ou do staf e dos voluntários do candidato que não estão fazendo o seu trabalho?
Essa é a questão fulcral para a qual não há resposta e que se gostaría de ver-se elucidada.
Não basta acusar-se o silêncio da Comunicação Social. Torna-se indipensável que o Dr Fernado Nobre faça uma reflexão sobre o ponto nevrálgico da raíz do mal.
Muitos voluntários acusam mas antes de acusar tenham a coragem e a ousadia de olhar para dentro da sua própria casa.
É que nesta digressão pelo distrito de Lisboa, à parte a segunda-feira em Oeiras, a assessoria de imprensa da candidatura também primou pela sua própria ausência. Ora, se ela própria não acompanha a comitiva, como exigir que a imprensa local ou nacional se digne estar presente?
Assim sendo, torna-se indispensável fazer-se um diagnóstico e aplicar a terapeutica indispensável enquanto ainda é tempo. Se isso não for feito, correm o risco de verem desertar membros activos que não têm poupado esforços, mas que não estão disponíveis para compactuar com tão aberrante passividade e falta de competência.
A bem de uma candidtura na qual todos os homens de valores acreditam.

A Imprensa e Fernando Nobre

Esta semanas foi terrivel